Resumo: Feminismo como forma de acesso à alteridade na vida acadêmica
Autores(as): Mônica Neves Aguiar da Silva, Amanda Souza Barbosa, Paloma Braga Araújo de Souza, Lize Borges Galvão, Agnes Natália Santana Rodrigues Nunes Prates
O ambiente acadêmico não é diferente de outros ambientes da sociedade e também é atravessado pela estrutura patriarcal ainda predominante no Brasil. Embora as mulheres sejam maioria entre as pessoas matriculadas nos cursos de Direito de acordo com o Censo do Ensino Superior (IBGE), muitas não conseguem concluir ou se manter na universidade, tampouco seguir a carreira acadêmica, diante das violências que experienciam. No curso de Direito da UFBa, conforme os dados disponíveis nos sítios eletrônicos da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD), as mulheres são, respectivamente, 25% e 16% do corpo docente, constrastando com os números do IBGE em relação ao corpo discente. Por isso, abordar as pontes entre abordagens sobre feminismo e alteridade se apresenta como caminho salutar para que o espaço acadêmico se torne mais equânime e seguro para as mulheres. As integrantes da mesa – uma mestranda, duas doutorandas e duas docentes da Faculdade de Direito, uma delas docente permamente do PPGD, têm trajetórias e adotam teorias de base que confluem para o bom desenvolvimento da temática proposta.
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