Resumo: A universidade se constitui como um momento de transições, e intensas mudanças na vida do indivíduo. Adentrar um ambiente que lhe exige um conjunto de regras e costumes, muitas vezes nunca experiênciado pelo novato, novas demandas são geradas e o estudante tem que se adaptar, a um ambiente diferente, a novas interações e este processo por vezes pode passar despercebido como um estressor e impactar diretamente na saúde dos estudantes.
A população universitária está vulnerável ao desenvolvimento de transtornos mentais, como por exemplo, a depressão, ansiedade e estresse. Isto se deve a aspectos relacionados à vida acadêmica e à carreira que geram impacto na saúde mental dessa população e explica parcialmente, a alta prevalência de transtornos mentais na mesma.
Os cursos da área de saúde são os que apresentam maior prevalência de adoecimento psiquiátrico e transtorno mental e a odontologia é um dos cursos que apresentam os maiores níveis de estresse entre os diferentes cursos universitários (Borine et al., 2015). Além disso, o curso de odontologia, em especial, apresenta um grave risco ergonômico para os discentes, desse modo, é importante pensar-se em modos de minimizar esses agravos.
Dado esse cenário, refletir sobre práticas transformadoras desse quadro adoecedor que se encontram os estudantes universitários se faz urgentemente necessário. Nesse contexto, as Práticas Integrativas e Complementares, oferecem um viez de cuidado
terapêutico alternativo preventivo para diversas doenças e condições de saúde, dentre elas, a ansiedade, o estresse e depressão.
PICS;Saúde;Cuidado