Resumo: No campo da atenção a pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas, a Redução de Danos (RD) se estabelece como uma estratégica para a política de saúde pública que tem como objetivo minimizar as consequências negativas do consumo, garantindo a liberdade de escolha do sujeito e seu papel de protagonista do cuidado. Na prática a concepção para que seja concretizada a Redução de Danos vem atrelada a dificuldades. Muitos familiares apresentam resistência com relação às propostas baseadas na estratégia, seja por falta de conhecimento ou originado pelo senso comum, que tem a abstinência total do uso como forma de tratamento da dependência química. Aplicar a estratégia de Redução de Danos implica na compreensão tanto do usuário como também do profissional, seja em conhecer o contexto de vida ao qual o mesmo está inserido, saber como a Redução de Danos vai modificar seu plano de vida e quais as possibilidades serão utilizadas. Sendo assim, a mesa será composta por profissionais de um CAPSad que atuam diretamente na assistência para trazer seus limites e desafios no sentido de aceitar o usuário em seu momento de maior vulnerabilidade e mostrar a importância de ações e metodologias dentro da prática, trazendo benefícios e possibilitando um melhor processo de vinculação entre usuário e o serviço
Para contextualizar a discussão, serão abordados os seguintes tópicos:
1 – Como aplicar a estratégia de Redução de Danos de acordo com a política atual.
2- Como se dá a aplicação da estratégia de Redução de Danos pelos profissionais na assistência.
3- Quais impactos e implicações para os usuários são observados na prática no uso da estratégia de Redução de Danos.
4 – Quais os impasses da aplicação da Redução de Danos no território.
Saúde Mental; Redução de danos; Assistência