Resumo: O termo hormônio é derivado do grego horman, que significa estimular. Assim como nós, as plantas também sintetizam hormônios que estão envolvidos em todas as fases do seu ciclo de vida. Por definição hormônios são compostos reguladores, sintetizados numa parte do corpo e transportados para outra parte e sua presença provoca algum tipo de reação fisiológica na célula onde foi produzido ou em outra parte. Os hormônios vegetais mais conhecidos e estudados são as auxinas, citocininas, giberelinas, etileno e ácido abscícico. Todos estão envolvidos em reações metabólicas que ocorrem durante o desenvolvimento, maturação, produção e morte das plantas. No entanto, existem outros compostos, também classificados como hormônios que foram descobertos mais recentemente: São eles os brassinosteróides, jasmonatos, ácido salicílico e sistemina. Neste momento vamos falar um pouco sobre as giberelinas, citocininas e ácido abscísico (ABA). As giberelinas são uma classe de hormônios encontrados nas raízes das plantas, folhas jovens, frutos e sementes em fase de germinação. Estão envolvidas no crescimento do caule e das folhas, promovendo a regulação da altura, desenvolvimento dos frutos e retarda o envelhecimento dos tecidos. As citocininas são sintetizadas nos tecidos que estão em processo de divisão celular e induzem o desenvolvimento de gemas laterais, além de estimular a quebra da dominância apical. Também, esse hormônio tem um papel fundamental no retardamento da senescência foliar. O ácido abscísico (ABA) é sintetizado em folhas maduras e sementes, sendo sintetizado a partir do ácido mevalônico nos cloroplastos. Uma das principais funções desse hormônio é retardar a germinação das sementes e quando os seus níveis estão baixos, ocorre a quebra da dormência. Diante da constatação da importância vital dos fitormônios, estes são amplamente utilizados na floricultura, fruticultura, cultura de tecidos, na silvicultura, entre outros ramos, sendo artificialmente sintetizados em laboratórios e amplamente comercializados.
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