Resumo: O entendimento das formas como se produzem as desigualdades sociais em saúde abre caminhos possíveis para a promoção da saúde no curso de vida. A interação de gênero, raça/racismo, identidade de gênero/orientação sexual, geração e posição social na produção das desigualdades requer pensar a saúde no curso de vida sob múltiplas perspectivas teóricas e metodológicas. A mesa se propõe a apresentar um panorama de estudos recentes em epidemiologia acerca das desigualdades na saúde de crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua, população LGBTQIAP+ e promoção da saúde no curso da vida e envelhecimento. A partir da discussão dos trabalhos, pretende-se reafirmar que a interação das características socioeconômicas, históricas, ambientais e locais no curso de vida são fundamentais para o entendimento das desigualdades em saúde com vistas a promover políticas públicas mais justas e a saúde de todas as populações.
Epidemiologia;desigualdades;populações vulnerabilizadas