Resumo: As mulheres negras entenderam e entendem que o acesso à educação é uma das principais pautas para que ocorra a emancipação política e isso tem sido pensado não somente para que a população negra concretize seus direitos e obtenha melhores condições de vida, mas, sobretudo, por vislumbrar seu potencial emancipador no processo de reconhecimento étnico-racial, de descolonização cultural e epistemológica. Nessa perspectiva procuramos trazer à roda, com o intuito de promover uma reflexão, a discussão sobre a contribuição de mulheres negras para a supressão das opressões. Desse modo, estabelecemos um diálogo entre filósofas, e ativistas do feminismo negro, a exemplo de Lélia Gonzalez, Angela Davis e Chimamanda Ngozi Adichie, cujo engajamento é essencial para o questionamento das diversas formas de colonialidade e suas implicações na cultura afro-latina-americana. Buscamos, também apresentar o feminismo negro como teoria crítica-social como condição de possibilidade para a construção de uma luta consciente contra as diversas formas de opressões destinadas, especialmente, à população negra.
Feminismo negro;Filósofas;Opressão racial