Resumo: A pandemia do COVID-19 trouxe em voga em nosso país a potência do fazer científico no Brasil mesmo com os entraves aos quais estamos submetidos, dentre os exemplos da potência das pesquisas brasileiras podemos citar o primeiro sequenciamento do genoma do SARS-CoV-2 no país, realizado por duas pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) em apenas 48 horas. Apurando o olhar para a Universidade Federal da Bahia (UFBA) temos hoje um avultamento de pesquisas de forte impacto social feitas através dos diversos programas de pós-graduação existentes em nossa universidade, todos reconhecidos e avaliados com excelência pela CAPES. Entretanto, apesar de todas essas questões, ser pesquisador/a/e no Brasil hoje é um ato de resistência e luta. Os desafios que aqueles/as/os que se dispõem a construir tal ação enfrentam perpassa diversas esferas desde as camadas pessoais, com os entraves familiares, até a falta de incentivo governamental abarcando a falta de disponibilidade de bolsas para o fazer pesquisa e os diversos congelamentos de gastos nas universidades que promove o sucateamento e criam entraves ao fazer científico. Na presente mesa propomos um debate acerca de todas essas questões em especial o debate acerca das dificuldades do fazer científico hoje, tendo em vista os enfrentamentos já citados, a conciliação entre trabalho e pesquisa que muitos/as/es estudantes se dispõem a tentar construir a luta pelo aumento dos valores das bolsas de pesquisa que não tem seu valor reajustado há 9 anos. Diante do exposto a Associação de Pós-graduandos da Universidade Federal da Bahia (APG-UFBA) propõe o debate dos já citados problemas para a busca de uma reflexão acerca dos possíveis cenários que podem se desenhar em 2023 com a entrada de um novo governo e a solução a essas problemáticas.
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