Resumo: Radicalizando e fincando nossas raízes, trazemos com a força da presença das pesquisas do Grupo de Pesquisa Corponectivos em Danças a Mesa VivíveisDança – CORPONECTIVOS 2023. Essa mesa propõe discutir, por meio da dança, narrativas construídas por corpos com ações emancipatórias, apontando padrões pré-estabelecidos, ideologias dominantes nas várias esferas da sociedade, da vida e refletindo o quanto essas questões influenciam na identidade dos corpos. Para tanto, se faz importante expor essas transcendências nas danças entendidas no decorrer de questões acerca de temas como machismo, heteronormatividade, patriarcado, envelhecimento, por exemplo, podendo se constituir em outras ontologias, tornando essas danças mais democráticas e menos autoritárias. Portanto, na multiplicidade de corpos, contribuir para a construção da aceitação e respeitos à outras pessoas, e juntos, fomentar novas perspectivas a partir dos questionamentos das interdições, percepções dos signos, símbolos e significações dos corpos que dançam.
• Carmem Arce: CORPORIFICAÇÃO POÉTICA DA MÍTICA AMAZÔNICA: UMA IMERSÃO IMAGÉTICA DO CORPO NA DANÇA
• Emanoel Costa: ENVELHEÇO DANÇANDO: AÇÕES EMANCIPATORIAS EM DANÇA, COM IDOSAS COMO PULSÃO DE VIDA.
• Maria Beatriz Ferreira Vasconcelos: DANÇA DO VENTRE RIZOMÁTICA: INTERMEZZO ENTRE ORIENTALISMO, TRANSNACIONALIDADE E FEMINISMO
• Thiago Santana: DANCE QUE NEM VIADO – INTERDIÇÕES NAS AÇÕES CORPORAIS
• Vinícius Monteiro Lopes: INSURGIR PARA CORPOMANCIPAR: RASTROS IMAGÉTICOS DE CRIAÇÃO EM DANÇA E SEUS DESDOBRAMENTOS
Somos do Grupo de Pesquisa Corponectivos em Danças da Escola de Dança-UFBA. Emancipar é mover! Para emancipar é preciso mexer as ideias e mover as ideias é mexer os corpesmentes todes, do modo que puder/quiser. Mover para várias direções, mover para as diversidades de movimentos, de sentimentos, de pensamentos, EMANCIPAR. Vamos radicalizar!
Dança; multiplicidade de corpos; emancipação